Jeitinho
brasileiro: melhor solução?
Podemos considerar que o Brasil tem um estereótipo não tão agradável. As
mulheres, todas, sambam e têm um bumbum avantajado e os homens são
"malandros", possuem o tão famoso jeitinho brasileiro. Aquela velha
forma de resolver tudo com um plano de improviso, ou fazer coisas que na mente
do cidadão não parecem tão relevantes á danos caracterizam esse jeito.
A discussão sobre a corrupção no nosso país já é algo comum, são
inúmeros escândalos que desmotivam o nosso povo e os deixam indignados.
Todavia, temos certos costumes nada bons, que nos fazem refletir que quem molda
quem está lá governando é a própria sociedade. Por exemplo, muitos já têm na
cabeça que ser político é ser ladrão, ser político é ganhar muito dinheiro,
poucos pensam em entrar para melhorar onde vivemos. A hipocrisia é algo tão
comum, difícil é identificá-la, "furar a fila" seria corrupção? Sim.
Sonegar imposto é corrupção? Sim. Ficar feliz por que o troco veio um pouco a
mais do que é certo? Com certeza. Ela está em pequenos detalhes que poucos
enxergam, não olham para o lado dos outros. Qual a diferença dessas pessoas
para as que roubam milhões lá em cima? Absolutamente nenhuma. O mesmo que faz essas
coisas na sociedade é provável fazer se estivesse no poder.
Vamos comparar uma situação que nos leva a pensar, em alguns locais do
mundo como a Europa e América do Norte, as pessoas fazem suas vendas de coragem
ou até mesmo podemos usar o exemplo para pequenos mercados. Enfim, não existe
ninguém que vigia ou conta o dinheiro para quando alguém vai comprar a pessoa
simplesmente chega, pega o que quer e deixa o dinheiro certo lá, certo,
inclusive. Agora imaginar essa situação no Brasil é algo impossível, na
primeira hora provavelmente já teria sumido todos os produtos.
De certo, fazer improvisações são ótimas em momentos de desespero
extremo. No entanto, os brasileiros usam seu jeitinho para sair á frente dos
outros. Isso é o que está errado. Nossa nação tem tudo para sermos brilhantes,
temos uma quantidade enorme de recursos disponíveis, somos inteligentes,
trabalhadores, temos maravilhosas comidas (arroz e feijão, amor eterno). O
problema é que não acreditamos no nosso próprio potencial. Quantos brasileiros
possuem o sonho de ir para os EUA se tivesse a oportunidade? Acreditar que
podemos ser melhor é o melhor caminho. Investir na nossa nação, nacionalismo é
o que falta. Lembrando que quem molda o governo é a sociedade, logo, a mudança começa
dentro de casa.
Escrito por
Ester Ágar Santos Noronha, Mecatrônica 2
IFTO 2016
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