Brasil é um país de todos?

Brasil é um país de todos?

Bem, o Brasil como sabemos é um país miscigenado que se diz não-racista, e realmente há uma mistura muito grande e muito positiva de raças no Brasil, mistura essa que está espalhada por todo o território brasileiro, pena que o dinheiro só circula na região Sul e Sudeste, e o Norte, Centro-Oeste e Nordeste estão praticamente abandonados.

A separação no Brasil não é só da parte relacionada à distribuição econômica, também acontece uma separação racial que é ignorada e não é aceita pelas pessoas do Brasil, pois no Brasil, um país de raças mistas não deveria ocorrer discriminação. Mas infelizmente acontece, e acontece disfarçado, em piadas, estereótipos, e até entre amigos, pois o Brasil era um país escravocrata, e isso ainda está impregnado na consciência do povo brasileiro(tanto nos brancos “puros” quanto nos descendentes de negros e negros), prova disso é o número de negros que acessam educação, de níveis superior e até básico, outra prova é o número de negros que têm acesso ao trabalho, e até os que conseguem as vezes tem diferença no salário dos negros.

A separação também é de gênero, onde os gays e as mulheres sofrem em relação ao emprego. Também ocorre a separação social, onde quem nasce extremamente pobre continua sendo pobre, e vai ter filhos pobres, sem nenhuma chance de ascensão social, é claro que existem as exceções, mas essas na maioria das vezes contam com a sorte, ou ajuda, ou até mesmo o “jeitinho brasileiro”, e poucos conseguem por mérito próprio, e os que conseguem por mérito viram heróis midiáticos, que fazem o povo acreditar que no Brasil o mérito é algo válido para se conseguir algo, por exemplo Joaquim Barbosa, um negro nascido pobre que virou ministro do Supremo.

Podemos concluir, e concluir respondendo ao outro tema do trabalho “como não ser discriminado”, o Brasil não é um país de todos, se você quer um pedaço desse país e não quer ser discriminado, nasça rico e branco, se você não nasceu assim, bem, aceite seu destino e se comporte como classe que você é.

Autor Anônimo, IFTO 2016