Educação e profissão
Os jovens estão à procura de emprego?
Reportagem por : Mariana Lima; Lorena Coutinho; Valério Gomes; Glawbty Felix - Turma de Eletrotécnica I/2011
Dados divulgados em 11 de maio de 2011 pelo Ministério do Trabalho e Emprego revelam que na faixa etária entre 15 a 17 anos, a expansão do nível de emprego foi de 19,06%, quase o triplo do crescimento médio registrado no mesmo período do ano retrasado, 2010: 6,94%.
Ao mesmo tempo, dados do IBGE apontam uma tendência de adiamento do ingresso dos jovens no mercado de trabalho: mesmo com a ampliação da oferta de emprego, muitos jovens estão priorizando a educação.
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certo que o adiamento do ingresso no mercado de trabalho e o investimento no estudo podem favorecer a construção de uma trajetória profissional mais sólida para os jovens. Ao mesmo tempo, muitos deles, especialmente os que são originários de famílias de baixa renda e com maior grau de vulnerabilidade, buscam inserção no mercado de trabalho como parte de uma estratégia pessoal e familiar de sustentação da vida.
Neste sentido é necessário que politicas públicas nas áreas de educação e trabalho busquem soluções eficazes para que não prejudique o jovem no processo de inclusão no mercado de trabalho, soluções essas que estão na boa formação educacional e nas criaçõesde projetos que facilitem essa inclusão, como intermediários entre jovens-empresas e empresas-jovens.
No momento em que jovens começam a priorizar a educação pensando numa profissão, eles passam a querer se profissionalizar através de cursos extras curriculares e técnicos. Nessa procura eles começam a encontrar varias maneiras de alcançar seus objetivos e uma maneira que esta a disposição de todos são os Institutos Federais que priorizam não apenas a formação continuada, mas também a técnicacom o objetivo deinserir os jovens no mercado de trabalho, por meio de uma qualificação profissional. Dessa forma a sociedade passa a formar pessoas capacitadas, pessoas coerentes e certas do que desejam para seu futuro.
Apesar da boa qualificação dos Institutos Federais é possível constatar que jovens que entram nessas instituições tem em vista não o curso técnico e sim o ensino médio bem feito. Isso porque querem entrar no curso superior, formar-se e atuar na área escolhida. Aí está uma grande barreira. Muitos pensam que a entrada na faculdade é o primeiro degrau para o mercado de trabalho. É sim, um degrau iniciante, mas infelizmente, nem sempre conseguem terminar o curso de graduação e em seguida começar a exercer a profissão que cursaram. E, por vezes, precisam trabalhar ou fazer um estágio antes de concluir o curso de graduação. O que torna tudo mais difícil é que as empresas querem experiência, coisa que eles não têm. Porem tem alguns jovens que optam por fazer o curso profissionalizante que o instituto oferece isso porque acreditam que se conseguirem um estágio remunerado e depois tentar o vestibular na mesma área vai ser mais vantajoso, pretendem sair da faculdade mais experiente, sem ter somente a teoria na cabeça o qual seria a opção de melhor escolha para eles.
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