terça-feira, 6 de março de 2012

De onde vem a discriminação e com ela se apresenta em nosso cotidiano

De onde vem a discriminação e com ela se apresenta em nosso cotidiano 
 
Reportagem por: Carlos Eduardo A. Pereira, Gabriel S. Medrado, Leandro P. Pinheiro e Mateus S. dos Santos Limeira - Ensino Médio Integrado – Informática 1/ 2011



A discriminação é comum no nosso cotidiano. Pode ser observada nos mais diversos ambientes e nas mais diversas ocasiões. Mais onde se origina a discriminação?
A partir do momento que um determinado individuo discrimina outro, ele está se baseando em algum critério tortuoso, seja ele qual for. Se uma pessoa se considera melhor que outra pessoa, grande parte das vezes ele irá discriminá-la.
Hoje em dia o mundo está tomado pela violência, preconceito e pela discriminação. A discriminação pode ser por raça, cor, sexo, religião, orientação sexual e até mesmo financeira. Segundo a psicóloga Maria Eliza A. Souza, formada em psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba, os mais freqüentes tipos de discriminação são a racial, gênero e até mesmo social, não somente do rico para com o pobre, mas também do pobre para com o rico.
O ato de discriminar pode gerar várias consequências, desde casos facilmente resolvidos até casos com finais trágicos. Dentre essas consequências podemos citar o sentimento de inferioridade, dificuldade de se relacionar e a violência.
Infelizmente é perceptível que o desfecho dessas atitudes geralmente é a violência da parte de quem sofre a discriminação, que se sentindo tão mal que não suporta mais conviver com isso em seu dia a dia, comete atos violentos para com quem o oprime, cometendo até, em situações extremamente criticas, o assassinato. Há também situações em que o individuo que sofre discriminação se sente tão insignificante que acha que sua existência não vai fazer diferença no mundo, que é apenas mais um pontinho de tinta em uma grande tela, e acaba cometendo suicídio. Mas existem casos que o oprimido reconhece que a melhor escolha é o dialogo e resolve conversar sobre isso com sua família e amigos para obter conselhos e decidir o que fazer, assim sabendo escolher a opção mais sensata, conseguindo muitas vezes superar essa situação e dando a volta por cima, evitando finais tristes como os já citados.
Eu, você, amigos, vizinhos, família, todos somos seres humanos, portanto iguais! Porém algumas pessoas por terem determinadas características consideradas “superiores” se consideram de fato superiores e isso é extremamente inaceitável uma vez que o que vem depois da pelo é o sangue e o sangue é vermelho igual ao de todos. Ou seja, todos os direitos e deveres devem ser repartidos igualmente, independentes dessas tais características que categoricamente as consideram boas ou não para a sociedade. Num mundo onde o numero de pessoas ultrapassam cerca dos 7 (sete) bilhões, a diversidade de raça, cor, sexo, classe social entre outros fatores são de fato enormes e independente de como uma determinada pessoa é/vive/age é imprescindível que tenhamos uma relação recíproca de aprendizado. Assim quem sabe possamos realmente descobrir na prática o significado de igualdade, paz, união e principalmente amor e respeito ao próximo.

Lugar de Rico e Lugar de Pobre?


Lugar de Rico e Lugar de Pobre?
                                     ECONOMIA
Reportagem por: Alcinei Junior, João Lucas, Fabrício, Carlos Vinicius- Turma de Informática I/2011
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A Economia e as Diferenças Sociais há locais de Ricos e Locais de Pobres

Como já sabemos, na sociedade de hoje há diversas diferenças sociais entre os indivíduos que vivem neste planeta. São tantas e tão fortes, também, que algumas vezes acaba sendo prejudicial para alguém ou até para um conjunto inteiro de indivíduos. É claro que uma diferença dessas não surge sem nenhuma razão. Há diversos fatores para o surgimento de uma divergência entre grupos de indivíduos, podemos citar, por exemplo, que a economia é um deles. E a economia vai ser o assunto em que iremos nos aprofundar mais nesse momento.
A economia é algo muito importante na nossa sociedade atual. Sem a economia, não haverá mais como existir o capitalismo e com isso o mundo inteiro regressaria a um ponto tão baixo que não sabemos ao certo se teria volta de tal acontecimento, cada indivíduo possui seu poder aquisitivo, podendo adquirir certos objetos desde que estejam acessíveis. Mas até que ponto pode se ter a diferença de poder de um indivíduo para o outro? Porque nos dias de hoje, dinheiro é poder, quanto mais dinheiro, mais poderoso você é.
É muito fácil perceber que a essa diferença pode ser muito significativa. Apenas dê uma olhada nas notícias que passam na TV ou então no jornal e veja a diferença. Na capa provavelmente irá ter uma notícia falando sobre algum assalto que aconteceu em um lugar e mais adentro o jornal irá ter alguma notícia falando sobre algum jogador de futebol que foi comprado pela bagatela de R$100.000,00. Não é algo fora da nossa realidade. Com tudo isso podemos concluir, então, que cada classe social tem o seu lugar para ficar, certo?
Isso também é algo muito fácil de ser visto, em uma cidade grande sempre haverá o centro, onde geralmente é mais frequentado pelos indivíduos pertencentes da classe A, com shoppings, lojas de grife, as casas mais chiques localizadas perto de escolas particulares par ao fácil acesso e comodidade e o lugares mais afastados do centro em sua grande maioria são lugares mais pobres, onde as pessoas frequentam mais as proximidades por oferecerem comodidade o suficiente para mantê-los satisfeitos. Certas cidades podem ter os bairros mais pobres um pouco mais próximo do centro da cidade do que outras cidades, mas isso não é algo para se preocupar agora.
Com tudo isso, já dá pra ver claramente como cada lugar tem uma frequência maior de certos tipos de pessoas diferentes, como o dinheiro também é algo que proporciona preconceito, então será que haverá preconceito quando uma pessoa de certa classe entrar no local de outra?
Imagine que você está em um shopping, tentando decidir qual sapato você quer para usar no casamento de um amigo que está para acontecer e do nada você dá de cara com um mendigo pedindo esmola. Isso é algo que você acha que aconteceria? Claro que não. O mendigo seria barrado pelos seguranças do shopping antes mesmo de poder entrar. O mesmo podemos dizer para alguém mais rico entrando em um lugar para pessoas mais pobres, é muito óbvio que ele sofreria tanto preconceito quanto o mendigo que não pôde entrar no shopping, pois aquele não é lugar que ele devia estar.
O Estado é que deveria tentar resolver o problema das pessoas que não tiveram oportunidades suficientes para terem uma vida melhor, mas no país onde vivemos, isso é muito difícil de acontecer e quando acontece, parece que nem viram qual o problema principal e apenas o resolvem com uma medida temporária, é como tentar curar um corte profundo com um Band-aid.
Locais de ricos e locais de pobres. Podemos ingressar essa frase em qualquer cidade, percebemos essa diferença com mais facilidade nas grandes metrópoles.
Percebemos essas diferenças devido dois fatores, lugares onde possui farmácia, praças, escolas, mercados perto das residências se torna mais valorizado, as pessoas vendem casas e lotes com o preço caro e compra outro para residenciar-se bem mais barato, a maioria desses fazem devido necessidade econômica, o outro fator que é mais característicos das cidades pequenas, parte velha da cidade, as partes novas, vão aparecendo e leva anos para as prefeituras asfaltar, devido corrupção e em poucos casos falta de capital, e ainda temos que levar em consideração que as partes novas vão aparecendo em grande número, onde também é relacionado com o crescimento populacional.
Ao observamos o país modelo do ocidente (Estados Unidos da América) notamos que possui diferenças sociais e econômicas, mas as diferenças não são tão grandes quando comparado ao Brasil, por quê? Tudo se resumi a falta de infra-estrutura, lixos nas ruas, esses fatores que desmoraliza nossa sociedade perante as internacionais tem como agentes falta de reflexão do próprio povo e um elevado índice de corrupção, esses andam juntos ambos conectados, pois um gera o outro.
Se levarmos em conta, não corrupção,teríamos boa infra-estrutura digna de ser comparado aos melhores, pois nós somos a sexta maior potência econômica.
           Quem sabe algum dia será possível reunir todos em apenas um lugar que é proveitoso para todos? Não se sabe ao certo quando esse dia pode chegar, mas podemos dizer que a cada passo que damos em direção a esse futuro, podemos perceber toda a diferença que acontece no meio tempo.
 
Comentários dos autores:

Eu já estive na periferia da minha cidade. Costumo morar mais para o centro da cidade, em uma casa que se localiza muito próximo de lugares que costumo freqüentar. Um dia fui fazer uma excursão à periferia da cidade, a diferença entre os lugares é tão grande que chega a ser assustador. Estradas de terra, moradias afastadas uma da outra, e a maioria delas sendo o mais simples que possíveis famílias de até sete pessoas em cada casa e o mínimo que podiam conseguir para sobreviver, fiquei feliz em ver a cara das pessoas ao receberem as cestas de alimentos que fizemos para entregá-las, foi algo gratificante para mim, mas me mostrou também o quão difícil é a vida de alguns quando dependem do governo do estado.

João Lucas

Eu também já estive na periferia da minha cidade, praticamente morei nela por um bom tempo, tinha coleta de lixo, energia elétrica, água,  tenho que admitir que a falta de infra-estrutura pode-se dar como justificativa  falta de dinheiro, mas lixo nas ruas, lixo entupindo  os bueiros têm que admitir que é falta de educação e é nos dois sentidos.
Alcinei Junior