As consequências do analfabetismo científico são muito mais perigosas em nossa época do que em qualquer outro período anterior. É perigoso e temerário que o cidadão médio continue a ignorar o aquecimento global, por exemplo, ou a diminuição da camada de ozônio, a poluição do ar, o lixo tóxico e radioativo, a chuva ácida, a erosão da camada superior do solo, o desflorestamento tropical, o crescimento exponencial da população.
A degradação de um objeto ou de um sistema é muitas vezes associada à idéia de perda de qualidade. Degradação ambiental seria, assim, uma perda ou deteriorização de qualidade ambiental. A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente define degradação ambiental como “alteração adversa das características do meio ambiente” ( art. 3, inciso II ), definição suficientemente ampla para abranger todos os casos de prejuízo a saúde, a segurança, ao bem-estar das populações, as atividades sociais e econômicas, a biosfera e as condições estéticas ou sanitárias do meio, que a mesma lei atribui à poluição.
Poluição ambiental: a degradação do ambiente, ou seja, mudanças nas características físico-químicas ou biológicas do ar ou solo, que afetam negativamente a saúde, a sobrevivência ou as atividades humanas e de outros organismos vivos.
Causas da crise ambiental atual:
· O aumento exponencial da população mundial;
· O aumento exponencial no consumo de energia;
· Intensificação no processo de industrialização;
· O processo de urbanização.
Desenvolvimento e meio- ambiente
Uma definição completa de desenvolvimento envolve, além da melhoria de indicadores econômicos sociais, a questão da preservação do meio ambiente. Com o tempo, o crescimento econômico tende a esgotar os recursos produtivos escassos, através de sua utilização indiscriminada. Por exemplo, o crescimento econômico acelerado pode provocar o desmatamento de florestas, a exaustão de florestas minerais e a extinção de certas espécies de peixes. A atividade agrícola tende a ocupar vastas áreas de terras onde se encontravam floresta. A atividade produtiva pode também poluir os mananciais de água, infestar o ar atmosférico, interferindo no próprio clima e no regime de chuvas, o que afeta a saúde da população. Em outras palavras desenvolvimento sustentável é o que preserva o meio ambiente, sobretudo os recursos naturais não renováveis.
Teme-se que o desmatamento e a poluição dos mananciais de água potável prejudiquem a fauna e a flora, provocando mudanças climáticas. Os otimistas pensam que o próprio desenvolvimento tecnológico ajudará a preservar o meio ambiente e nas ultimas décadas melhorou sensivelmente o nível de poluição do ar nos países desenvolvidos. Isso resultou da conscientização geral e da ação reguladora do poder público. Por volta de 1972 o Congresso dos EUA aprovou a Lei do Ar Limpo, o que ajudou a reduzir a emissão de dióxido de enxofre na atmosfera. Há décadas a França possui uma Lei das Águas, que controla o uso racional das águas internas, a fim de melhorar a qualidade de água potável para uso da população francesa. A poluição gera externalidades negativas porque afeta a qualidade de bens públicos, como florestas, rios e o ar atmosférico, o que aumenta os custos sociais. Uma sugestão seria cobrar uma taxa dos agentes poluidores e incentivar o desenvolvimento de tecnologias limpas, com o objetivo de melhorar a qualidade do meio ambiente.
Outra idéia para preservar o meio ambiente seria pagar pelo gerenciamento ambiental em certas áreas estratégicas, como mananciais de água potável e margem de rios, o que pode ser mais barato do que mais tarde com a despoluição. A conclusão a que se chega é a de que apenas o jogo das forças de mercado não é suficiente para preservar o meio ambiente.
Karen Montel
Aluna do Ensino Médio Integrado Edificações 1/2011
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